O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) é uma organização social sem fins lucrativos responsável pela gestão do NEOJIBA.
A história do Instituto começa em 10 de setembro de 2008, quase um ano depois de o maestro Ricardo Castro fundar o NEOJIBA, a convite da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Junto com o programa, nascia a Associação de Amigos das Orquestras Juvenis e Infantis e do NEOJIBA (AOJIN), constituída como pessoa jurídica sem fins lucrativos, visando o apoio e a participação da sociedade civil na manutenção desta política pública do Governo da Bahia.
Naquele momento, a AOJIN foi de extrema relevância para muitas conquistas do NEOJIBA, captando recursos financeiros, adquirindo e cedendo instrumentos musicais e material pedagógico, organizando e financiando turnês e masterclasses com professores convidados, além de outras ações.
Em 2009, a AOJIN recebeu a qualificação de organização social, tornando-se entidade pioneira na Bahia na promoção da integração social através do ensino e da prática musical coletivos. A AOJIN foi a primeira organização social da área cultural a firmar um contrato de gestão com o governo baiano.
Por este instrumento, assinado através de edital de licitação com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (rebatizada, em 2023, como Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), constitui-se, o então denomidado Instituto de Ação Social Pela Música (IASPM), desde então, como responsável pela gestão integral do programa NEOJIBA, criando oportunidades inéditas para crianças e jovens do estado da Bahia, e por força da ampliação de sua missão, promovendo, incentivando e apoiando o desenvolvimento humano e a transformação social por meio da prática musical, coletiva e de excelência.
O então IASPM também foi responsável pela implantação e execução do projeto Escolas Culturais, desenvolvido para atuação interinstitucional firmada entre as secretarias de Justiça Social, Educação e Cultura, para difusão de práticas sociais, educacionais e culturais, desenvolvidas no ambiente escolar de 85 municípios por meio de ações transversais de diversas linguagens artísticas, alcançando mais de 160 mil pessoas nos 27 Territórios de Identidade da Bahia.
Em seu terceiro contrato de gestão com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, sempre respondendo a processos licitatórios (2009-2013, 2014-2019 e 2019-2022), o agora Instituto de Desenvolvimento Social pela Música sabe que esta é uma missão cujo alcance demanda o envolvimento de diversos atores: governo, iniciativa privada e, sobretudo, a sociedade civil.
A administração do IDSM compreende um Conselho de Administração, eleito por uma Assembleia Geral, sendo órgão de deliberação colegiada, responsável pela fixação da orientação estratégica e planejamento das ações que são realizadas pela Diretoria Executiva e avaliadas pelo Conselho Fiscal.